Há um pequeno hall no Átrio do Ministério com pelo menos 20 elevadores, por meio dos quais é possível ir a todos os níveis do Ministério, com exceção do décimo. Não são elevadores comuns, como os do Mundo Trouxa, estes vão em todas as direções: para cima, baixo, esquerda e direita. Não são sustentados por cabos de aço como os elevadores tradicionais dos Trouxas, estes são movidos por magia, controlados pelo Ministério. No teto dos elevadores, há pequenas cordas com a ponta circular para que os passageiros fiquem seguros enquanto o elevador está em movimento. Há duas grades: a do elevador e a do foço dele; ambas douradas, mas a do foço tem o brasão do Ministério entalhado no emaranhando de aço dourado que são as grades de proteção. Dentro de cada elevador existe um funcionário para operá-los. Chegando ao destino, uma voz feminina, neutra, porém, narrativa e agradável soa, como aeromoças, por uma caixa sonora localizada no canto do compartimento de ferro. O limite de pessoas dentro do elevador é de seis, mas na maioria das vezes os ministeriais e outras pessoas não respeitam e acabam ultrapassando o limite imposto por estarem atrasados, ocasionando quedas dentro do mesmo. No lado esquerdo do elevador há nove botões próximos as grades, que indicam os níveis do Ministério. Diariamente, por aqui, passam centenas de pessoas, desde Funcionários do Ministério a visitantes. O mais famoso operador de elevador dos últimos anos é o Barth, um homem de meia idade que está sempre de bom humor, amenizando a tensão e a correria que é no Ministério. Ele tem o hábito de conversar com os “tripulantes” de seu elevador. Desde o primeiro de trabalho, ele permanece no mesmo elevador até então. Além de operador, ele é mecânico, conserta eventualmente os elevadores defeituosos e faz o reforço dos encantamentos que os movem. Muitos preferem usar as escadarias, pois “viajar” nesta engenhosa máquina bruxa locomotiva é para os corajosos, pelo fato do desconforto vertiginoso que é a rápida viagem.